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Mistérios Mais Intrigantes de Rei Gelado

Sabe o Rei Gelado,foi comprovado que 996 anos atrás,ele era chamado de Simon Petrikov,e conviveu com Marceline durante algum tempo.Como dito no episódio Finn,O Humano , ele fez tudo ao contrário (foi tentar congelar a bomba nuclear,mas falha),então ela explode,e reações nucleares criam Lich e iniciam a Guerra dos Cogumelos.Então,Rei Gelado nem sempre foi um mago doido.Estamos descobrindo várias coisas,vasculhando cada canto de cada episódio da série,para encontrar a chave que desvendará os piores segredos de Ooo!







Eu gostei das observações do site FanFiction sobre a história do Rei Gelado e Marceline.

Já irei dizer para vocês,esta história vai ser muito longa,com 14 partes,contando a crônica de Simon e Marcy:

Estados Unidos da América do Norte. Ano 2025. Um jovem homem “velho” com um corpo azulado, barba branca e grande e uma modesta coroa presa em seu cinto. Em uma cidade devastada o homem lia um papel:
O Indivíduo Simon Petrikov com a Idade de 23 anos, cuja ocupação é estudante universitário para ser um arqueólogo antiquário. Deu entrada no hospital de Nova York com indícios de loucura, o mesmo receberá alta para que o hospital possa prestar socorro aos soldados feridos proveniente da 3ª Guerra Mundial.
Simon caminhava calmamente pela cidade devastada, haviam se passado dois anos, a Terra estava sendo destruída pela guerra. Os EUA estavam em anarquia exacerbada, o governo caiu após uma suposta arma biológica de destruição em massa chamado LIch, destruindo tudo. O oriente havia desaparecido em seu lugar só permanecia uma cratera gigante, mas não foi motivo suficiente para a guerra acabar. O excesso de radiação estava causando todos os tipos de mutações.
Simon continuava caminhando, ele estava três dias sem encontrar comida, e há uma semana sem encontrar outro se humano... Se é que ele ainda se considerava um humano. Ele ouviu um choro alto que o assustou. Ele começou a correr em direção do choro e viu uma menina sentada no chão abraçando os joelhos e chamando por sua mãe. Ele olhou em volta e não encontrou ninguém. Ele se aproximou da menina e disse. –Você esta bem? –Ela olhou para ele com medo e tentou se afastar. Ele viu que ele a assustou, então ele viu uma loja de brinquedos destruída, ele correu para ela e pegou um bichinho de pelúcia que ele julgava ser um urso.
Ele voltou para a menina e pôs a mão em seu ombro. A jovem tremeu de medo. Então ele disse ternamente. –Está tudo bem pequena... Eu não vou te machucar... Meu nome é Simon Petrikov. –A menina olhou para ele. Simon percebeu que a menina estava olhando para o bichinho de pelúcia, ele deu para ela e disse. –Vai ficar tudo bem... Qual é seu nome, quantos anos você tem? –Ela olhou para o homem engraçado rindo. Ela timidamente disse. –Ma...Marceline. 11 anos. –Ele sorriu mais ainda, feliz por ver ainda um humano normal no mundo. Ele disse. –Marceline? Que nome bonito! Onde estão seus pais? –Ela ao ouvir isso voltou a chorar dizendo. –Papai foi embora e mamãe morreu. Eu não tenho ninguém. –Simon sentiu um aperto no coração, ninguém merecia passar por isso, ainda mais com essa idade.
Simon mostra o bichinho de pelúcia para ela. –Agora você tem dois amigos. Eu e... –Ele pensou em muitos nomes. Ele pensou em chamar de Gunther seu falecido filho, ou Betty, sua noiva desaparecida. Então ele pensou em um nome engraçado que ouviu uma vez. Então ele disse. –Esse e Hambo! –Ela pegou o bichinho e disse com os olhos brilhando. –Amigos? Serio! –Simon viu o quanto aquela menina precisava de alguém. E mesmo sabendo que seus dias estavam contados, ele jurou que iria protegê-la o quanto pudesse. Ele se levantou e começou a andar, ele a ouviu chorar um pouco mais, ela tinha pensado que ele estava indo embora. –Vamos então? –Ele disse sorrindo e caminhado, ela olhou para ele e concordou, se levantando e o seguindo ela não sabia para onde ela iria, mas de uma coisa ela sabia. Onde aquele homem fosse ela iria também.
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Já era noite, eles estavam escondidos em uma velha casa suburbana, Simon saiu e encontrou um pouco de comida e estava fazendo uma fogueira. Ele viu a velha lata de feijão pela metade. Ele pôs em uma velha panela de barro e pôs água de um rio, após 20 minutos o feijão estava ficando pronto. Marcy estava sentada com Hambo em frente da fogueira enquanto assistia o Simon cozinhar. Ela então pensou em tudo que tinha acontecido, fugindo de soldados, de monstros, sem sua mãe e abandonada por seu pai, quando ela estava faminta e com medo este homem veio salva-lá, era seu primeiro dia com ele e ela percebeu um pouco de sua índole. Viu que ele gostava de musica, que ele sabia primeiros socorros e sabia que ele cozinhava, mas ela queria saber mais de seu salvador. Simon pegou a comida e pôs em um prato descartável. Era pouco para os dois era o que Marcy pensava, mas ele a surpreendeu, ele deu o prato inteiro para ela. Ela olhou para ele e o via sorrindo dizendo. –Toma... Espero que goste da comida.
Ela timidamente abraçou Hambo e pensou quem era aquele homem, ninguém fez isso por ela antes, ela viu a coroa e perguntou. –Senhor Simon o que o senhor fazia antes da guerra? Você salvava as pessoas, era um rei? –Ela perguntou com esperança na voz. Simon olhou para ela espantado. Não pela pergunta da menina, mas por compara-lo com um rei, ele riu, mesmo sabendo que a coroa em seu cinto poderia causar esta impressão, mas ele? Um rei? Era uma ideia que o fez rir. Ele pensou em dizer que não, mas seria difícil explicar tudo que aconteceu com ele para ter aquela maldita coroa. Então ele sorriu e disse. –De certa forma sim. Mas não é a coroa que faz um rei, príncipe, princesa ou rainha, são as ações que eles fazem com as pessoas. –Marceline sorriu, ela percebeu que ele não era um rei de verdade, mas percebeu que ele tinha o coração de um. Ela sorriu e disse. –É um honra conhecê-lo rei Simon. –Ele sorriu para ela e disse. –Igualmente Marcy. Agora coma sua comida.
Ela comeu tudo com voracidade ela contou para ele toda sua história, tirando a parte de seu pai, e do que ele era parcialmente. Simon contou sobre o antiquário, sua universidade, mas não contou sobre a coroa, nem sobre Betty e o que ele a fez. Estava tarde Simon disse. –Vamos dormir Marcy? –Ele se levantou e estendeu a mão para ela. Então ela pegou sua mão e se levantou dizendo sorrindo. –Vamos rei Simon. –Eles entraram na casa, ela se deitou na cama esperando por ele, mas ele pegou seu saco de dormir e pôs no chão, olhou para a janela e pensou. –“Quanto tempo eu ainda tenho?” – Perdido em seus pensamentos ele não nota a menina se deitando ao seu lado. Depois de alguns minutos ele percebe a menina ao seu lado tremendo de frio. Ele diz. –Marcy! O que está a fazendo? – Marcy corada respondeu. – Eu não queria dormir sozinha. –Ela dizia com os olhos lacrimejando. Simon a abraçou e disse. –Eu nunca de deixarei sozinha. –Ele a pegou e o levou para a cama, Simon estava sem o grosso casaco e então Marcy percebeu que ele era muito, muito gelado. Ele a pôs sobre a cama em seguida ele pôs o grosso casaco e se deitou ao lado dela cobrindo-a com o cobertor. Ela disse. – Obrigada por cuidar de mim Simon. Boa noite Simon e boa noite Hambo. –Ela se aconchegou mais próximo dele. E finalmente dormira. Ele disse feliz. –De nada Marcy. Boa noite. –Ele dormiu calmamente.
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Naquela noite caiu uma forte tempestade. Um relâmpago acordou Marceline. E ela percebeu que Simon não estava com ela, olhando em volta ela percebeu que as coisas dele ainda estavam lá, com exceção dele e da coroa em cima da cabeceira. Marceline o viu no canto da sala, lendo um livro estranho e com a coroa ao seu lado. Ela se aproximou e com medo o chamou. –Simon? –O homem se virou bruscamente e perguntou irado. –Quem é você? Você veio me matar! O que você quer! –A menina estava assustada, a coroa na mão dele brilhava e ele estava com um olhar sombrio. Ele apertou os braços dela e ela gritou chorando. –Simon pare, por favor! – Ele rapidamente parou, seus olhos voltaram ao normal e a coroa caiu. Ele imediatamente a abraçou dizendo. –Me desculpe Mercy... Eu não estava esperando, foi somente o reflexo... –Ele tentava fazê-la acreditar em uma desculpara tão ruim, mas tendo Hudson como pai, ela sabia o que era magia negra, ela não sabia como nem porque, mas sabia que aquela coroa tinha algo muito perigoso para Simon e ela ia saber que coroa era aquela, mas não hoje. Eles continuaram abraçados até dormirem o resto da noite.
Alguns dias depois que Simon e Marceline se conheceram, a menina era muito feliz por estar com seu “Rei” e ela estava tão feliz, ela tinha alguém para ela. Eles já se conheciam profundamente. Eles estavam caminhando a horas procurando algo para almoçar. Chegando a um restaurante abandonado. Eles entraram no restaurante. Simon olhou para Marceline e disse. –Quer comer o que? –Ele olhou em volta e tinha pouquíssima comida não estragada. Ela disse. –Qualquer coisa, eu só quero matar a fome. –Simon via que ela estava desanimada. Afinal era aniversário dela e ele não poderia dar nada para ela. Marceline ficou sentada calmamente esperando Simon pegar e preparar a comida. Simon estava pensando em dar alguma forma de presentear Marceline. Então ele viu a comida que Marcelne mais gostava, ele nunca tinha visto depois da guerra. Lá estava um pacote de batata frita, infelizmente já estavam frias. Ele tentou o melhor possível esquente-las e então ele chegou e disse. –Aqui Marcy... Eu encontrei algumas batatas fritas. Desculpe se elas estão meio murchas, mas mesmo assim é um bom almoço especial de aniversário não é? Não é muito mais é o melhor que eu... –Marceline o abraçou fortemente, ele se importava mais com ela que seu próprio pai.
Ele ficou feliz e retribuiu o abraço após por a comida na mesa. Após o almoço eles continuaram caminhando. Eles já estavam caminhando há horas, Marceline estava muito cansada, e não conseguia acompanhar Simon. Ele ao ver o estado de Marceline, ele a perguntou. –Está cansada? Quer carona? –Ela olhou para ele confusa, então ele se abaixou. –Venha suba. –Ela subiu nas costas dele e ele continuou caminhando. Passaram-se algumas horas mais de caminhada até eles pararem em uma floresta, eles montaram o acampamento, Simon caminhava procurando galhos secos para fazer uma floresta, ele encontrou outro acampamento, mas não tinha ninguém. Aparentemente abandonado, ele viu um pequeno violão de madeira o chamado ukulele ou cavaquinho, ele pegou e achou que faria uma boa canção ele checou se estava afinado e então percebeu que estava afinadíssimo. Ele pensou que seria um crime queimar um instrumento tão belo. Ele procurou um pouco mais e encontrou alguns galhos.
Feliz ele levou os galhos nas mãos e o pequeno violão em suas costas de volta ao acampamento, ele chegou e viu que Marceline já havia montado a barraca. Ele ficava sempre espantado com a habilidade da menina. Ele pôs os galhos no chão e os acendeu com um isqueiro e um pouco de papel. Ele ficou observando o fogo divagando em seus pensamentos, ou pelo menos os que não eram da coroa. Ele finalmente é puxado de volta à realidade por Marceline, ela disse. –Simon o que é isso que você trouxe com você? –Ele sorriu e tirou o ukulele das costas e disse. –Isso é um violão jamaicano. Eu o encontrei. –Ela olhou para ele e esperançosa disse. –Você sabe tocar? Pode tocar uma musica? –Ele sorriu e disse. –É claro, todo conhecimento deve ser passado a diante, ou ele será perdido... Entretanto antes gostaria de te dar dois presentes... O primeiro é uma canção. –Ele pegou o cavaquinho e começou a tocar. –Essa musica se chama “I Guess That's Why They Call It The Blues” do grande compositor Elton John, essa musica fala de amor e de separação. Lembre-se Marceline, não importa o que aconteça comigo, saiba que eu sempre estarei com você minha filha. –Então ele começa a cantar.
I Guess That's Why They Call It The Blues
Don't wish it away
Don't look at it like it's forever
Between you and me
I could honestly say
That things can only get better

And while I'm away
Dust out the demons inside
And it won't be long
Before you and me run
To the place in our hearts
Where we hide

And I guess that's why
They call it the blues
Time on my hands
Could be time spent with you
Laughing like children
Living like lovers
Rolling like thunder under the covers
And I guess that's why
They call it the blues

Just stare into space
Picture my face in your hands
Live for each second
Without hesitation
And never forget I'm your man

Wait on me girl
Cry in the night if it helps
But more than ever
I simply love you
More than I love life itself

And I guess that's why
They call it the blues
Time on my hands
Could be time spent with you
Laughing like children
Living like lovers
Rolling like thunder under the covers
And I guess that's why
They call it the blues
But I am so happy

Ele disse entregando o cavaquinho para ela. –Feliz aniversário Marcy. -Depois ele sorriu para ela, mas ela estava chorando muito, não era a reação que ele esperava. Mas então ele percebeu que talvez ela tenha entendido que eles vão se separa e não que eles iriam permanecer juntos. Simon ficou muito triste por fazer sua “filha” chorar. Ela o abraçou fortemente, ela sabia que algo ruim estava acontecendo com ele, mas após ouvir a musica percebeu que era muito sério. Ela não queria perde-lo... Ela não podia perdê-lo. Ela ainda estava abraçada com ele e disse. –Eu te amo papai. –Simon endureceu. Ele tinha as duas coisas que sempre quis alguém que o amava e uma filha. Eles continuaram abraçados ternamente.
Mais tarde Simon estava ensinado Marceline a tocar o cavaquinho. Ela estava sentada em seu colo tentando tocar direito. Após muito tempo ela já estava tocando muito bem. Era quase meia noite então ele disse. –Vamos dormir Marcy, já está tarde. –Ela olhou para ele pedindo para praticar um pouco mais. Ele olhou para ela e disse. –Há é tarde crianças tem que descansar. – Ela foi para a barraca e eles foram dormir.
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Marceline acordou com um grito enorme. Ela olhou em volta e viu Simon gritando bem alto. –Betty me desculpe! Volte para mim minha princesa! Ame-me novamente, por favor! –Marceline apavorada tentava acordá-lo. Simon chorava mais ainda e gritava. –Não fui eu Betty, foi à coroa, foi o Rei Gelado! –Ela o abraçou fortemente. –Está tudo bem Simon. Eu estou aqui! Com você e para você! –Ele se acalmou e ainda dormindo passou a mão no rosto dela sorrindo e dizendo. –Betty minha princesa... –Ela sentiu o coração quebrar, mas respondeu o que tinha que dizer. –Eu estou aqui meu rei. –E dormiram novamente. Ela sabia que tudo estava piorando para ele, mas enquanto ela ainda o tivesse estaria tudo bem.
Algumas semanas depois eles estavam se preparando para continuar sua jornada. Simon estava desmontando o acampamento, enquanto Marceline estava praticando com o cavaquinho. Ela estava ficando muito boa nisso, um talento natural diria Simon. Após levantar o acampamento eles começaram a caminhar, Simon queria demorar o máximo possível para chegar a seu destino, ele não sabia onde era nem quando chegaria, mas sabia que estava perto e quando chegar ele não iria mais voltar. Ele se lembrou do que aconteceu há poucos dias.
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Flash Back
Ele já tinha se descontrolado algumas vezes, mas nada comparado a hoje. Ele e Marceline estavam acampados em uma velha casa no norte do país. Eles terminaram o jantar e ela estava indo dormir. Simon disse que ia dar uma volta. Ela sabia que ele tinha algum problema sério, aquela coroa fazia algo com ele. Então ela resolveu segui-lo, ele caminhou até ver uma bela casa. Ele corre até ela e procurou a chave debaixo do carpete que dizia “bem vindo”. Simon pega chave e a põe no trinco, ele abre a porta bruscamente e grita. –Betty você está aí? –Ele corre para o segundo andar e Marceline o segue, entrando na velha casa, ela estava profundamente destruída por dentro, havia buracos de balas nas paredes, mobilha quebrada e indícios de luta. Ela ia olhando as fotos. Lá tinha várias fotos de Betty e seus pais, e Betty e Simon felizes, Marceline sentia uma tristeza no coração, mas ainda não sabia dizer se era pena de Simon ou ciúmes dele com Betty. Então ela ouve o grito de Simon, ela subiu as escadas e se deparou com a cena, os pais de Betty mortos no chão e um buraco monstruoso na parede, Betty não estava, mas Simon olhou para o buraco na parede que dava para a rua e gritou. –Betty! Você está por aí minha princesa?
Não havia resposta, então os lobisomens ouviram o grito dele e rapidamente corriam em direção da casa. A coroa brilhava enquanto três lobisomens apareceram, tentando mata-lo. Ele simplesmente usou o poder do gelo para quebrar os lobisomens ferozmente. A coroa brilhava e Simon ria loucamente a coroa o estava consumindo. Marceline com medo gritou. –Não! – Ele a ouviu e foi em direção dela. Ela não teve tempo de reagir Simon a deu uma forte tapa gritando. –Você quer saber o poder da neve garotinha! –Ele bateu novamente nela, ela estava com muito medo, mas pulou sobre ele e o abraçou dizendo fortemente. –Volte para mim Rei Simon. –O poder da coroa desapareceu e ele voltou ao normal. Foi terrível muito traumático para a menina. Ele a abraçou fortemente dizendo. –Me desculpe Marcy.
Fim do Flash Back.
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Eles continuaram andando o resto do dia. As imagens na cabeça do homem de vinte e quatro a vinte e cinco anos só pioravam, ele estava esquecendo-se de pequenas coisas, como o que ele estava comendo, o que ele e Marcy estavam rindo junto, como ele conheceu Betty. Ele tentou esconder de Marceline o máximo que pode, mas a menina mestiça entre humano e monstro era esperta e sabia que algo acontecia com seu Rei, ele nunca teria batido nela, alguma coisa o controlou naquela noite. Às vezes durante a noite quando ela se achegava a ele, podia ouvir murmúrios sem nexo, ele dizia coisas como “Rei Gelado, destruição, morte, me desculpe Betty, minha coroa, volte para mim princesa e outras coisas assim. ” Depois de caminharem o dia todo eles resolveram parar em uma floresta do norte do país. Enquanto montavam o acampamento Marcy tentava reunir coragem para pergunta-lo o que estava havendo com ele.
Simon tentava acender o fogo, mas estava difícil então ele disse. –Marcy minha queridinha pode pegar o isqueiro na minha mochila? –Marceline foi até sua bolsa e foi pegar o isqueiro, ao pegar o dito objeto percebeu que havia algo mais no bolso da mochila, era um pequeno medalhão, ao abri-lo ela viu a foto de uma bela mulher abraçada com Simon. De repente ela ouviu um berro e Simon tirou o medalhão das mãos da menina e gritou com os olhos brilhando de angustia. –Nunca mais mexa nisso Marcy. –Imediatamente ele percebeu a explosão e viu o olhar de medo em Marceline. Ele imediatamente a abraçou e disse. –Me desculpe Marcy.
Ela ainda chorando um pouco timidamente chamou seu nome, então fez uma pergunta que gelou o sangue de Simon. –Simon. O que esta coroa está fazendo com você?
Ele olhou para a menina e com um suspiro disse. –Esta coroa tem certos problemas. –Ela olhou para a coroa e perguntou. –E então por que você não a tira? –Ele deu um sorriso angustiado e disse. –Esta coroa me faz mais bem do que mal Marcy. Ela que está me mantendo vivo. Mesmo que... –Ele nunca terminou a frase, mas ele não precisava,pois Marceline sabia que a coroa estava de alguma forma estava tirando sua memória e sua sanidade.
Ela então perguntou novamente desta vez muito corada. - Quem é Betty? – Essa pergunta deu ainda mais medo para Simon, mas ele sabia que Marceline merecia saber. Então ele disse. -Betty era minha noiva... –Ele pegou o medalhão e mostrou a ela a foto. – Esta é Betty, é minha princesa... Pelo menos será novamente quando eu a encontrar e convencê-la a voltar para mim. –Marceline olhou para ele com certa tristeza no olhar e disse. –Ela é muito especial para você não é? Ela é sua pessoa especial? –Dizia a menina já com lágrimas nos olhos. Ele viu a tristeza nela e rapidamente disse com um sorriso. –Oh. Marcy você sabe que você é muito especial para mim também! –Ele seca as lágrimas dela e disse. –Você é uma parte muito importante da minha vida... E eu nunca abandonaria você por ninguém... Eu nunca irei esquecer você. –Ela olhou para ele com um brilho no olhar e disse. –Bem nesse caso... Eu vou ser sua princesa no lugar de Betty! –Ela disse com uma voz determinada. Simon olhou para ela espantado, mas logo em seguida começou a rir, deixando Marceline triste, então ele disse. –Rá, Rá,Rá... Que brincadeira boa, Marceline o que você está dizendo é muito engraçado! –Ele viu a angustia no olhar dela. Então ele disse. –Desculpe Marcy, eu não deveria ter rido... Mas você não me parece uma princesa, você está mais para uma rainha. –Ela ficou corada ao ouvir isso. Então ele sorriu e a fez olhar para ele, então ele continuou. – Princesas sempre precisam ser salvas por alguém, elas são fracas e precisão de muita proteção... Você será como uma rainha, pois é uma doce menina, que um dia vai crescer e se tornar uma linda, forte e independente mulher... Eu adoraria ver isso acontecer, quando isso acontecer, espero estar lá para ver e me orgulhar mais ainda de você. –Ela olhou fundo nos olhos dele e ao apertar a mão dele contra seu rosto disse. –Sim! Eu vou ser uma rainha! Serei a melhor rainha... “E eu irei fazer você ser o meu rei...”. – Esta ultima parte ela acrescentou mentalmente e logo em seguida Simon com um sorriso pegou uma câmera e tirou uma foto dela, eles se deitaram foram dormir. Marcy estava feliz. Simon estava muito procurado. Ele era um Grande Rei para Marceline, mas ele estava se tornando um Rei Monstro.
Simon a cada dia sentia-se pior, as vozes sombrias estavam destroçando sua mente, ele jurou que iria lutar e vencer por ela. Ele perdeu sua "princesa" a única mulher que ele já amou, sua amada Betty, ele sabia que a radiação estava gerando todo tipo de mutações, há alguns dias ele teve que proteger Marceline de vários seres que ele julgou similares a lobisomens, o homem de aproximadamente vinte e quatro a vinte e cinco anos, claro que violentamente envelhecido graças a coroa sabia que sua hora estava chegando, e a cada minuto que se aproximava mais pensava em o que aconteceria com Marceline quando ele se fosse, o que ele sentia por ela era uma amizade e um amor maior que o que sentia por Betty, pois para ele Marceline era como uma filha, ele perdeu Betty e seu filho Gunter, mas ele Não se permitiria perder marceline.
Marceline a cada dia pensava e se preocupava mais com Simon, a jovem de dez a onze anos tinha em sua mente que ele era seu Rei Simon de armadura resplandecente, ele a salvou e se preocupou com ela quando mais ninguém o faria. Ela o conhecia a pouco mais que alguns meses, mas confiava nele mais do que em seu próprio pai, o amor que ela nutria por ele ia além de tudo que Simon já poderia ter visto, na primeira vez que ele perdeu o controle com Betty, ela o abandonou. Enquanto todas as vezes que ele gritou com Marceline ou em um estado de raiva bateu nela, ela imediatamente o perdoou, ela sabia que era a coroa, sabia que aquele homem que nascia quando a coroa brilhava não era seu Simon, ela nunca conseguiria estar sem ele. Ela amava Simon demais para ter raiva dele.
Em uma outra cidade devastada, Simon montou um acampamento e procurou alimento para sua pequena companheira, ele com os poderes de gelo consiga derrotar qualquer ser que poderia servir de alimento para a jovem. Marcy estava fazendo uma fogueira, enquanto ele voltava da caça, em breves momentos assim quando ela se sentia sozinha e com medo de perdê-lo ela conversava com Hambo. Marceline se lembrava daquela terrível noite em que Simon a ele tentou espanca-la.
Ela tremia muito, pois ela tinha medo que ele não voltasse para ela, pegando o pequeno bichinho e dizendo. –Vai ficar tudo bem Hambo, Simon está voltando.
Ela aproximava-se do boneco e fingia ouvir sua resposta. Algo como: - “ Ele não vai voltar e Ele não ama você, ele ama a princesa dele.”
Marcy disse irritada: Você não sabe de nada Hambo! Ele me ama sim... –Ela abaixou a cabeça, derramou uma lágrima e continuou falando. – Ele só não sente o mesmo amor por mim que sentia por ela... E um amor diferente, é apenas um amor fraterno. –Ela dizia amargamente.
Marcy pensou que Hambo respondeu. “Esse amor não é o suficiente para ele ficar com você para sempre Marceline, ele quer uma mulher para ele, não somente uma criança para cuidar, eu sou seu único amigo. “
Marcy disse com raiva. –Ele prometeu que nunca me abandonaria! Que nunca se esqueceria de mim! E eu não vou abandona-lo Hambo. E se não fosse por ele você nem seria meu amigo.
Então a menina é interrompida por um rugido, ao longo da rua deserta se via um lobisomem correndo em sua direção. Ela com medo disse. –Rei Simon! Salve-me! –O lobo pula para mata-la quando um vento gelado chega e derruba o lobo, Simon aparece e rapidamente silencia o lobo com o poder de gelo. Marcy sorri quando vê sua vitória, mas logo seu sorriso desaparece quando percebe que não era Simon, era a coroa...
Simon gritava alterado: ESTE É MEU REINO! MEU MUNDO! –Ele continuava espancando o lobo já morto, com um sorriso homicida. Em sua mente ele ouvia as vozes de todos os espíritos da neve. Parecia que desta vez Simon estava deixando este mundo. Ele podia perder sua sanidade permanentemente.
Marceline apavorado correu até ele, e o abraçou fortemente, chorando e gritando. – Simon! Volte para mim!
Ele a jogou com força no chão e preparou-se para bater nela. Ela fechou os olhos e esperou o golpe que nunca veio. Ao abrir os olhos viu Simon lutando contra a coroa, enfiando uma faca em seu próprio punho, e em seus olhos se lia a frase. – “Não toque na minha filha!” – O poder da coroa parou e Simon caiu de joelhos, ele sabia que a hora estava chegando, foi a batalha mais difícil contra a coroa que ele já travou.
Marceline o abraçou e disse em um sussurro cheio de emoção: Você lutou por mim! –Eles se abraçavam fortemente, Ela então disse cinco palavras que se não fosse pela coroa ele nunca esqueceria. – Eu te amo meu Rei. –Dizia ela com os olhos brilhando.
Simon pela primeira vez começou a chorar, ele sabia que na próxima vez não venceria a coroa. Ele beijou a testa e disse. –Eu também te amo minha filha... Minha pequena rainha...
Marcy sorriu e disse: Sua rainha dos vampiros?
Ele sorriu e concordou. Eles terminaram o jantar e foram dormir em uma pequena casa abandonada. Marceline sabia que ele ia tentar sair hoje, então ela dormiu ao seu lado, o segurando o mais forte que podia se recusando a deixa-lo, ela não deixaria que ele se fosse. Ela realmente amava Simon, ela o amava com todo seu coração. Ela chorava baixinho e em sua mente dizia. –“Eu não estou pronta para te perder.”
Simon estava em uma batalha interna, ele não queria abandonar Marceline, mas não podia nem pensar na possibilidade de feri-la, ela era tudo que lhe restara e ele não queria perde-la. Era seu ultimo dia como Simon Petrikov. Ele se levanta e lentamente afaga a cabeça de Maceline, ele gentilmente beija a testa dela e ele sabia que o pior aconteceria, ele disse. –Adeus minha amada rainhasinha. - Ele olhou para a lua e com um sorriso miserável já sabe o que ele teria que fazer. Ele derramou uma lagrima e disse. –Estou me perdendo. –Deixando uma nota sobre a pequena mesa ao lado de Marceline. Ele só não queria que fosse tão cedo ele se levantou no meio da noite e saiu da casa.
A meia noite Simon se levantou, deixou uma carta, e lentamente caminhou para fora da cidade.
A coroa o levou até um rio onde ele olhou em volta e via todos os tipos de criaturas, algumas terríveis como lobisomens e vampiros e outras lindas como, ninfas, fadas, pessoas doces. Ele sabia que humanos como ele um dia foi, teriam acabado. Ele sabia o que tinha que fazer, jogou o Enchiridion o livro do herói, que Simon leu por muitos anos, e já não se lembrando de quase nada que lera. Ao longe uma criatura abissal aparecia, uma criatura tão maligna que Simon o batizou de Lich. Ele correu sobre o rio congelado e começou sua batalha contra o Lich. Lutaram por horas, até que Simon caiu no chão semiderrotado, o Lich começou a sugar a alma dele, e em sua mente havia somente uma palavra, para ser mais específico um nome. – “Marceline”
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Marceline despertou com um relâmpago e com medo procurou Simom, até perceber que seu rei não estava a sua lado. Ela viu sobre a pequena mesa uma nota escrita.
Marceline, 
É só você e eu 
Nos destroços do mundo 
Sei que devem ser confuso 
Para uma menina.
E eu sei que você vai 
precisar de mim aqui com você 
Mas, eu estou me perdendo 
E eu tenho medo que 
Você vai me perder, também.
Essa magia me mantém vivo 
Mas, isso está me deixando louco 
E, eu preciso te salvar 
Mas, quem é que vai me salvar? 
Por favor, perdoe-me 
por tudo o que fizer 
Quando eu não me lembrar de você.
Marceline, 
eu posso, me sentir escorregando 
não me lembro 
o que me fez dizer isso
Mas eu me lembro de que 
eu vi você se ferir
eu juro que não fui eu 
Foi à coroa.
Essa magia me mantém vivo 
Mas, isso está me deixando louco 
E, eu preciso te salvar 
Mas, quem é que vai me salvar? 
Por favor, perdoe-me 
por tudo o que fizer 
Quando eu não me lembrar de você.
Por favor, perdoe-me 
por tudo o que fizer 
Quando eu não me lembrar de você.
Marcy... Eu sinto muito... Eu amo você.
Marceline em pânico sem calçar seus sapatos saiu pela porta atrás dele. Corria pela cidade gritando seu nome, seus pés já sangrando pela corrida no asfalto e então o encontrou sobre um lago congelado com a criatura abissal sobre ele, ela em pânico gritou. –Rei Simon! Volte para mim meu herói!
Simon ouviu isso, e com um poder de gelo jogou o Lich longe. Simon gritou. – Eu me lembro pelo que eu luto! Eu luto por minha filha Marceline e por minha princesa Betty! Eu sou Simon... O Rei Gelado!!!!
O Lich lançou uma bomba atômica na direção dele. Simon com todo o poder parou a bomba e a mandou de volta para o Lich ela explodiu sobre o mesmo, enquanto Simon segurava a explosão com o poder do gelo, para que ninguém mais se feri-se, e pela primeira vez o Lich havia sido derrotado. Simon caiu inconsciente sobre o gelo quebrado e ao cair na água congelada Marceline gritou e pulou atrás dele.
Marceline nadou até ele na água congelada, mas não tinha força para tira-lo de lá. Em um ultimo pensamento a jovem menina o abraçou e pensou na morte dos dois. “Eu vou junto com você meu Rei.” – Ela roçou seus lábios nos dele. Tudo ficou escuro.
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POV Simon.
Às vezes o melhor que nós podemos fazer não é o suficiente. Mas mesmo não sendo o suficiente, foi o melhor que pudemos fazer.
Todo dia continuo a lutar como um cão
Contra o mal em meu coração
A coroa que me mantém vivo para lutar
Destrói tudo pelo que eu amar

Talvez um dia, eu velho e sábio
Eu possa ser livre deste fardo
A muito tudo que eu via era claro e morno
Agora tudo que sou é frio e morto

Lutei um bom combate e salvei todos que amei
Mas quem vai me salvar?
Mesmo no fim não reclamo e não lamurio
Pois ei vencido muito

Nesta noite fria Simon Petrikov se vai
Não mais ao vivo e na cena
Talvez um dia, eu velho e sábio
Eu possa ser livre deste fardo

Que ame e seja amado
Agora sou como um homem finado
Um dia serei um herói exaltado

Caminhado sem rumo. Na cidade abalada pela guerra, eu estou em meus últimos momentos, deixei Marcy dormindo, percebi que não tinha mais tempo. Minha hora de ir estava chegando, acabei de derrotar o Lich e salvar a Terra... Quero dizer OOO. Tudo está mudando, mas quando o Lich voltar, tenho certeza que outros Heróis irão finalmente derrota-lo. Afinal deixei as dicas no Enchiridion não é?
Eu olhei para Hudson e disse. –Você não machuca-la. Você a salvou com esse papo de vampirismo. Mas uma coisa eu não entendo. Se você a abandonou... Por que voltou para salvá-la? – Hudson olhou para mim e com um olhar sínico e disse. –Eu não sou tão poderoso quanto ela. Precisava de alguém para me ajudar a destruir a Terra. Entretanto Marceline é muito boasinha para fazer isso. – Ele me disse com uma cara de nojo. Eu odiava profundamente aquele mostro por tudo que ele fez para Marcy, mas ele era tudo que eu tinha para me ajudar agora então eu fiquei agradecido. Eu sabia que estava começando então eu disse. –Você sabe se Betty está viva? –Ele olhou para mim e deu um sorriso terrível e disse. –Não... Ela está no reino de meu amigo Morte agora. – Eu comecei a chorar, enquanto ele se afastou.
Betty... Eu sinto muito meu amor! Mas minha hora está chegando e eu não poderei trazê-la de volta. Marcy minha querida eu queria ficar ao seu lado para sempre, mas agora percebo que não importa o quanto tempo eu resista, a coroa ainda vai machucar as pessoas que eu amo, então me desculpe... Agora eu sei que tudo que eu fiz ficou mergulhado na escuridão... Mas um dia minha querida Marcy... Você vai ser uma grande mulher... Minha obra está viva em você... E talvez quem sabe, uma rainha como ela, poderia salvar um decrépito rei como eu... Não seria um final feliz divertido? Adeus Marcy.
Fim do POV de Simon.
Ele caiu de joelhos em uma colina olhando para o acampamento onde ele e Marcy estavam disse. –Só morremos se nossa obra morrer. E eu deixei minha bem viva. – A coroa brilhou fortemente. Então Simon cai sobre o chão inconsciente já totalmente transformado, quando ele acordar não será mais ele. Hudson, o pai de Marceline o avistava de longe e esperava leva-la de volta para o acampamento, sabia que sua filha ficaria despedaçada com a notícia e talvez agora ela queira voltar para a Nightosphere com ele.
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Marceline começou a acordar, ela estava em uma tenda improvisada, havia marcas de mordidas nela, ela se sentia fria, ao seu lado estava Hanbo. Dois homens apareceram, um era seu pai e o outro era seu amado Simon. O Rei da Nightosphera disse. –Me agradeça depois por salvá-la filha. – Tão rápido como veio ele se foi. Simon chegou até ela e perguntou. –Você está bem minha criança?
Marceline sorriu: Melhor agora que você está aqui Simon.
Ele fez um olhar desentendido e disse: Simon-quem? Meu nome é Rei Gelado senhorita. – O sorriso dela desapareceu. Ele se levantou e disse. -Eu tenho que ir... Fique bem...
Ele se foi, ela chorava desconsoladamente e com um grito a plenos pulmões disse. –Você prometeu que nunca iria me deixar! –Simon, ou melhor, o Rei Gelado saiu pela porta e se encontrou com Hudson no caminho. Ele parou olhou para Hudson e disse. –Esse tal de Simon era muito importante para essa menina... Eu nunca a vi ante, mas sinto pena. –Ele continuou andando até desparecer no horizonte. Hudson sorriu sinistramente e disse. –Você não faz ideia. Foi uma vitória, seguida de derrota. Vitória para OOO... Derrota para Simon e Marceline. –Hudson deu mais um sorriso cruel e disse. –Bem é assim que um herói cai. –Hudson assistia o Rei Gelado indo embora, e em seguida Marceline chorando inconsolavelmente na cama. Então Hudson começou a rir histericamente. Ele estava pensando que sua monstrinha Marceline iria para a Nightosphere com ele. Ele estava redondamente enganado.
Primeiros anos em OOO. O Rei Gelado caminhava pela nova terra procurando um lugar para construir seu reino. Ele chegou até o norte da terra de OOO e encontrou uma terra gelada. Ele estava caminhando procurando o local ideal quando ouviu um barulho similar a “Whack” ,ele foi em direção do som e viu vários pinguins sendo atacados por leões marinhos. Ele apressadamente usou os poderes do gelo para espantar os leões marinhos. Ele olhou para os pinguins e eles para ele. Um pinguim apareceu e olhou diretamente a seus olhos com uma expressão de gratidão. Os pinguins o abraçaram. O suposto líder dos pinguins disse. “Whack” –O Rei Gelado olhou para ele e perguntou. –Sabe onde eu posso criar meu reino? –Os pinguins felizes começaram a caminhara comicamente, e o Rei Gelado os acompanhava, ele chegou a uma velha casa quebrada ele viu que o terreno era bom então ele usou o poder do gelo e ergueu seu gigantesco castelo.
Ao terminar ele olhou para os pinguins e disse. –Obrigado. E agora vocês são meus servos. –Os pinguins olharam com caras confusas, mas logo começaram a bater palmas para ele. Ele disse. –Vamos entrar rapazes. –Ele foi caminhando para o gigantesco castelo e disse. –Em fila meus pinguins! –Eles o obedeceram, ele disse. –Digam-me seus nomes. –Os pinguins começaram a gritar, “Whack, Whack.” Ele não entendia direito, então ele disse. –Eu vou nomea-los. Você será Gunter, e você Genter, você Glunter, você Gonter... –O louco rei nomeava os pinguins alegremente. Ele olhou para sua nova terra de gelo e disse. –Eu sinto que falta alguma coisa, ou alguém. –Disse o Rei tristemente.
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Muito longe dali Marceline caminhava pela floresta sozinha ela sentia muita falta de Simon, carregando Hambo em suas costas, ela estava sozinha novamente há muito tempo, ela já havia crescido um pouco, mas muito mais devagar que antes, seu pai disse que em pouco tempo ela pararia de crescer, Hambo o bichinho já estava bem danificado por conta dos anos difíceis, sua cor desbotada, pois em um dia de fome Marceline teve que sugar sua cor vermelha. Ela estava sozinha e com medo, porém toda vez que ela estava muito triste Hambo a animava com suas antigas aventuras com Simon Petrikov. Ela queria pensar que as coisas podiam melhorar. Ela viu que o olho de Hambo tinha soltado, ela pegou um botão de seu macacão e a linha de costura e remendou o olho do boneco dizendo. –Só estou te machucando por que te amo. –Dizia ela sorrindo enquanto terminava a costura. Ela se recusou a ir com seu pai para a Nightosphere ela quis ficar aqui em OOO, mesmo que sozinha.
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Já haviam se passado mais de quinhentos anos, o Rei Gelado logo ficou conhecido na nova terra de OOO como o mais antigo habitante dela, e também como o maior esquisitão de toda terra de OOO. Suas investidas para se casar com as novas princesas de OOO fizeram essa reputação, os pinguins sabiam que ele era louco, mas gostavam de sua companhia e da proteção que ele dava para eles. Ele era mais louco que um barriu cheio de macacos era o que em sua mente os pinguins diziam para ele, mas era uma boa pessoa. Ele disse ao novo herói chamado Billy como derrotar o Lich pela segunda vez desta vez o aprisionando dentro do gelo por mais alguns séculos. E de vez em quando ia visitar Marceline em suas muitas casas sempre que ela se mudava.
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Marceline havia brigado com seu pai, pois ele tinha comido as batatas fritas dela, e ele queria que ela fosse para a Nightosphere para governar lá. Ela já estava se recuperando da ausência de Simon quando encontrou um mágico chamado Ash e ela começou a namorar com ele, depois de muitos anos juntos e se mudando periodicamente ele vendeu o Hambo para uma bruxa para conseguir uma nova varinha, isso fez Marceline muito irritada com ele e terminado o relacionamento depois de mais de duzentos anos de namoro. Então ela se mudou novamente para encontrar um novo lar. Entretanto ela era frequentemente visitada pelo Rei Gelado e toda vez que isso acontecia ela chorava e se lembrava de tudo que passara juntos.
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Faltando menos de um século para o nascimento de Finn o humano, a espécie estava quase extinta, o Rei Gelado por um tempo abrigou alguns sobreviventes em seu castelo, entretanto após alguns problemas entre humanos e pinguins o Rei Gelado teve que mandar que os humanos partissem de seu reino. Ele tinha uma fama bem ruim por toda OOO, seus acessos de raiva, suas brigas com os outros reis e sua fixação por princesas. Por ser o único dos reinos por não ter relação harmônica com os outros reinos. Ele um dia enquanto vagava por OOO reencontrou Marceline em sua nova casa, ele a cumprimentou e falou sobre o que ele estava fazendo, ela era o mais próximo de uma amiga que ele tinha, já que as mulheres o achavam repulsivo. E nojento
Marceline ficava sempre feliz de vê-lo depois de tantos anos, mas toda vez que ele foi gentil e depois não a reconhecia quando ela o chamava pelo seu verdadeiro nome a fazia chorar muito. Marceline teve mais algumas aventuras, como sendo a líder de sua banda The Scream Queens. Quando Rei Gelado visitava Marceline eles sempre improvisavam algumas músicas juntos. Mesmo não tendo mais o vinculo de Simon com ela, o Rei Gelado sabia que ela era muito especial para ele.
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Depois que Finn nasceu e se mudou para casa de arvore, Finn e o Rei Gelado se tornaram adversários, eles lutavam periodicamente e o Finn e Jake geralmente venciam. Depois de muitas brigas eles começaram a se tornar mais amigos que adversários, o Jake tinha o mesmo gosto musical que o Rei Gelado e algumas vezes eles tocavam juntos.
Marceline era bem amiga de Finn e Jake, ela não gostava da princesa Jujuba, pois ela julgava tudo que Marceline fazia, rebelde e sem futuro. Teve algumas ocasiões que Jujuba participou da banda de Marceline, mas elas sempre tinham desavenças. Elas eram amigas, mas brigavam muito.
Enquanto Marceline ia em turnê com sua banda, o Rei Gelado sempre tentava formar uma banda de Rock para acompanha-la, ele era um excelente tocador de bateria, teclado e guitarra, mas ele não tinha uma voz boa para cantar. Ele formou uma banda chamada Rei Gelado & os Gunters, mas os pinguins não tocavam instrumentos tão bem quanto ele. Então ele saiu em carreira solo e sempre pedia para Marceline cantar suas loucas músicas.
E assim foram os mil anos em que Simon que não se lembrava de seu passado e Marceline ficou sozinha, ficaram separados e incompletos em mil anos de solidão. Mas os ventos do destino sopram contra os dois seres mais antigos de toda OOO.

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